Começamos o ano 2022 a metermo-nos no carro a caminho de Fátima. Devo dizer que apesar do estado caótico do mundo, este foi um ano abençoado para nós família pequenina e comum entre tantas. Dar-se o meu desemprego foi algo demasiado importante para a minha saúde mental, pelo que acabou por ser um acontecimento feliz. Mesmo as birras da minha filha que apenas cresce e eu cresço com ela, mesmo as minhas diferenças com o meu Luís que são só o aprender a ser mais tolerante com as fases de vida do outro, foram felizes. Porque estivemos sempre juntos e só por isso tudo foi mais fácil em 2022.
Gostaria que 2023 trouxesse mesmo boas surpresas, contra prognósticos e profecias. Não só na Ucrânia mas em tantos outros lugares do mundo, seria tão bom que houvesse algum consenso para tornar possíveis acordos de Paz. Há demasiados seres humanos em sofrimento para que a passagem a 2023 seja feita só de desejos pequeninos e meus.
Bom Ano.