Por favor.
Qual a necessidade?
Ontem apareceu cá em casa uma amiga-irmã com uma caixa enorme cheia de livros e brinquedos dos filhos já crescidos, ficou no sótão até agora e a Maria herdou. Até aqui tudo bem, só que herdou a dois dias do Natal. A miúda ficou tão atordoada que já nem comeu direito nem dormiu a sesta. Como era pouco coitadinha, hoje o pai traz-lhe um puzzle magnético (OMG!), sem embrulho mas novinho em folha. Nem queria acreditar quando o vi entregar-lhe aquilo. Ela eufórica, claro. Assim, presente do nada, na antevéspera do Natal! De maneiras que hoje foi regabofe com o puzzle novo. Amanhã e depois de amanhã lá vai ela abrir mais presentes. E como vinte dias depois faz três anos, presentes outra vez!
Mas não, é Natal e a mãe é uma chata de galocha. Lá para Fevereiro a criatura começa a ressacar a falta de prendas e anda lá mãe, exerce a parentalidade positiva que tens andado empenhada em aprender.
Socorro, tirem-me deste filme. Como explicar às pessoas que nesta idade a Maria está tão autocentrada que cobri-la de presentes pode ser grave.
(...)
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