Flash


Num dos últimos dias, depois do trabalho, a caminho de casa, cruzei com esta exuberante lua cheia. Foi um presente grande, um bom momento sozinha. Tudo está certo. É para mim mesma que tenho que guardar esta forma intensa de sentir e absorver os momentos.

Coisas tão boas de 2020


Dá para ser feliz, só de olhos fechados a sentir esta musica.

Flash




Nem nos dias mais frios do ano a cidade nos parece normal assim, tão nua e tão quieta. 
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Sobre a coragem

Dos nossos idosos e dos nossos profissionais de Saúde. De todos os que estão a ser pioneiros na toma da tão esperada vacina contra a Covid19. O mundo precisa dessa esperança maior de quem não só acredita, como quer fazer parte da mudança. É a melhor forma de encerrarmos o ano: com o farol da esperança a iluminar o horizonte.

Natal


A estrela de Belém, em Cedofeita

Sobre esse tempo mágico, em que a generosidade nos surpreende e nos comove. Sobre a certeza de que o mundo precisa dos nossos abraços. Sobre a Luz, na história de um menino-milagre perseguido à nascença, um menino que ensinou a todos a história do amor incondicional. Sobre dar de nós o melhor que pudermos e soubermos, sobre vontade férrea de fazer feliz. Sobre os laços firmes, sobre a substância que alimenta a alma. Sobre dias tão frios, repletos de calor. Sobre Famílias reunidas ao redor de uma mesa. Sobre pessoas gentis, e bonitas. Sobre acreditar muito, sobre querer fazer parte. Sobre rir, sobre restaurar a Fé.

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2021


Só isto.

E o ano quase termina. Um ano muito especifico, que nos tem ensinado tanto sobre a nossa resiliência comum. Aquela resiliência inata ao ser humano, aquela que não é só dos fortes ou dos desenvolvidos, aquela que todos descobrimos que temos naturalmente quando acontecem fatalidades. Alguém seria capaz de imaginar, alguma vez na vida, uma época natalícia com os comércios fechados nos feriados? Entre tantas outras coisas que temos sido capazes de viver, e que afinal é disso mesmo que se trata: temos sido capazes. Porque somos e seremos sempre, bem mais fortes do que pensamos.

Tenho corrido tanto. Todos os dias. Tenho trabalhado o mais que posso, procuro abraçar tudo o que a vida me vai propondo neste Dezembro cheio de luta. Cá em casa os dias sucedem-se iguais, numa monotonia que aborrece mas basicamente temos saúde, paz, contas pagas e amor, que não é pouca coisa. A esta altura existem pessoas a enfrentar dificuldades verdadeiramente sérias como consequência desta pandemia. Existem pessoas a reinventar-se a cada segundo para evitarem a queda, e fazem-no com uma esperança comovente. Se essa gente tem Fé, quem sou eu para esmorecer.

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Obrigado Vodafone


Por este anuncio cheio de magia, cheio de Amor, cheio de força.

Gostava de pensar diferente sobre 2021, mas prevê-se um ano tão difícil. Gostava de justificar esta nossa ansiedade em terminar este 2020 tão duro. Um ano que marcou a vida de toda a gente, um ano marca, um ano viragem para não se sabe muito bem que futuro.

Procuro focar-me nas coisas boas deste 2020, aferrar-me a essas para me embalar com força para 2021, tendo bem presente que nos anos mais difíceis também acontecem as coisas mais felizes.

2020. O ano em que nos nasceu a nossa Maria.

Olá Dezembro

Os meus dois pilares na vida, nasceram em Dezembro; serás para sempre um mês muito especial.

Crash bum bang

Para quem ainda pensa que isto da Covid são só trocos de dias, o café Majestic fechou!

“Na nossa documentação constatámos que em plena II Guerra Mundial, pagando taxa de guerra às Finanças, [o Majestic e o Guarany] estiveram sempre de portas abertas”, afirma o gerente, Fernando Barrias, ao PÚBLICO.

Aos 42

Descobri que tenho um agressor na minha árvore genealógica, o meu pai biológico. Bateu na minha mãe desde os quatro meses na minha gravidez. Cossas violentas sem sequer haver ponta do novelo; batia só porque sim, como tantos outros que por esse mundo agridem. A minha mãe conseguiu contar-me agora, que sou mulher já mãe, agora que tenho as minhas opções mais que definidas, nas quais ele definitivamente não tem lugar.

Caramba, a minha mãe! Ela que sempre foi uma mulher tão valente. Como foi capaz de perdoar uma e outra vez? Comer e calar nunca foi uma faceta que lhe associasse. Dá que pensar no medo por detrás do silêncio das vitimas.

A ele não tenho nada para perdoar. Reservo-me o direito a escolher quem quero que pertença à minha vida e por consequência à vida da minha filha.

Life goes on.