Foi assim que eu fiquei.
Á toa, á procura da minha essência, perdida da minha personalidade. Submersa em sentimentos de muita tristeza, refém da depressão.
Agora sei finalmente o nome desta tempestade, sei o que enfrento, sei porque fiquei assim.
O mais duro é perceber o quão sozinhos temos que enfrentar estas coisas; mesmo os que nos são mais próximos, nem sempre sabem como amparar. E no meio da nossa profunda falta de forças, é preciso também compreendê-los.
Mas lavei-me no mar, chorei sozinha, fiquei em silêncio, deixei-me cair no colo da minha mãe como quando era pequenina e rompia um joelho. Os últimos dias foram os mais importantes na cura da minha espiritualidade.
(...)
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