O Big Brother do exercicio politico no nosso país

Autêntico. De há uns tempos a esta parte, cada vez que ligo a televisão para ver noticiários, é esta a sensação. De uma coisa muito pouco séria, de todos serem promíscuos, de haver uma carência grave de valores e princípios, de não haver Raiz, de haver tantos abutres a rondar a carniça, de uma falta de elegância atroz naquilo que se define por ser humano distinto. Num momento em que se espreme o que se entende por bom líder, esquecendo-se que qualquer bom líder deve ter uma boa formação pessoal de base, se formos espremer bem as laranjas à procura de sumo, eu vejo muito pouco que interesse na nossa cena politica e governativa actual, desde as capelas às capelinhas: uma senhora Ana Mendes Godinho, muitas vezes uma senhora Catarina Martins, um senhor António Costa, um senhor Cotrim, um senhor Rui Moreira, um senhor Marcelo de Sousa. Gente que sabe, que discute com convicção sem perder a elegância, mesmo que depois o RAP nos faça rir muito deles. Tudo o resto têm sido só bandeiras e cores. E ruído.

Para mim serão sempre as pessoas que primeiro são Pessoas e só depois serão tudo o resto, que fazem uma diferença que marca.

(...)

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