Nesse meu caminhar cada vez mais próximo de meio século de aprendizagens, há uma difícil demais. Costumo gostar das pessoas, independentemente se elas gostam de mim ou não. E isto às vezes faz-me ser tonta e perder tempo, faz-me insistir em relacionamentos que não são de todo do interesse do outro. Gosto da originalidade, da força, da pujança na gargalhada, do imperativo na ação, da nobreza real que alguns têm mesmo que durmam na rua, do poder natural que alguns exalam - sempre me atraiu tanto. Mas nem sempre essas pessoas são pessoas para fazer caminhada junto. Então aprendo com alguma dificuldade a não procurar mais, a não admirar tanto, a não querer incluir na minha história. Para quê. Todos temos um percurso, e às vezes só temos mesmo que passar uns pelos outros. Passar e seguir, nada mais.
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