Na nossa saída para arejar no passado fim de semana, não percebi essa tal responsabilidade colectiva que alguns dizem que nos distingue. Vi muitas máscaras, sim. Mas não vi guardar distâncias como mudança comportamental assumida, vi um egoísmo enorme na forma geral de circularmos. As pessoas pareciam pavões, ansiosas por mostrar e viver o lado B da vida, o que é perfeitamente compreensível. Havia uma espécie de o resto vê-se depois no ar, sendo que esse resto pode surpreender-nos já no inicio do próximo semestre de chuva e frio. Daqui a quatro meses, portanto.
Não quero ser fatalista, mas assombra-me a possibilidade de o pior poder estar por vir.
(...)

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