O tempo que fico triste agarrada às boxes, a tentar respirar de novo bem, a lamber as feridas, é também o tempo do balanço. E da crença. De que tudo, mas tudo mesmo, acontece por alguma razão. A minha mãe diz muitas vezes que por cada porta que se nos fecha, Deus nos abre uma janela; e que por detrás de uma montanha alta, há-de haver sempre outra ainda mais alta. É por isso que acredito, porque até hoje encontrei sempre a nova janela, ou avistei a montanha mais alta.
Já vos aconteceu alguma vez irem por um caminho tortuoso, agreste, e desembocarem numa praia linda? Lugar tão comum. Pois é, ás vezes não compreendemos bem porquê que coisas que nos magoam, acontecem.
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