Quando nos morre o cão, quando mudamos de país, quando nos despedimos para sempre de quem amamos, quando perdemos um emprego, quando precisamos de começar de novo, quando adoecemos com gravidade. Há ali um instante que pode ser pequenino mas que parece interminável, em que sabemos e sentimos a cruel verdade: nascemos sozinhos e vamos morrer sozinhos; e é precisamente nas dificuldades que costumamos perceber que é sozinhos que temos que enfrentar. Enfrentar o caminho, as decisões, a cabeça a andar à roda.
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