É pelo Amor

É pelo Amor que vamos e que crescemos.
Nunca tive presente o tal instinto de maternidade que sempre ouvi dizer que mais dia menos dia ia surgir com o relógio biológico a despertar. O que surgiu agora, aos quarenta, foi um olhar diferente sobre a vida, foi um sentimento de paz e estabilidade interior que me permitiu ouvir o vento da minha alma, foi olhar para o pai da minha filha e dar comigo a pensar que o meu Amor maior por ele merecia uma semente, foi ter vontade e sobretudo disponibilidade física e mental para enfrentar o enorme desafio. O desgaste tem sido enorme e por várias razões os planos são de que a Maria não tenha irmãos.
No entanto, numa vida perfeita, num mundo ideal, a coisa mais bonita são aquelas famílias com pelo menos três filhos, que aparecem nas revistas e nos blogues mais giros. Adoro essas imagens de uma mão cheia de gente com sorrisos felizes. Eu, que nunca pensei sequer ter um, dou comigo a pensar que a coisa mais grande são essas casas cheias de luz e de gente pequena. Quando vejo essas mães que se podem dedicar quase só a ser mães de uma prole considerável, acho-as sempre mulheres de muita sorte. Com certeza de muito trabalho e luta, mas sem duvida de uma sorte grande maior.

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