Receitas mágicas

Uns dizem-me para cortar arrozes, massas, pão e afins. Tirem-me tudo menos o pão, please!

Outros dizem-me para caminhar, correr, whatever. Ok, parece-me sensato. É só trabalhar a preguiça e votar às caminhadas, afinal sempre gostei. Correr só quando abater banha. E o meu affair com a bicicleta também não passou de uma semana. A modos que não parece que vá ser fácil.

Este fim de semana ouvi falar em doze horas de trabalho seguidas, parece que ajuda. A mim de certeza absoluta que não, não e não. Pele de galinha. É que eu alem de trabalhar fora também trabalho em casa. Diz-me a experiência que ao virar dos quarenta, chega de cometer os mesmos erros. Oito horinhas para mim está bom, só preciso que apareça.

Entretanto hoje acordei com um mal estar geral, uma coisa pavorosa, vesicula ou fígado. Acho que infelizmente só mesmo isso me vai colocar na linha outra vez. Ah, e quando tirar a roupa de Verão dos arrumos e perceber que nada me serve. Aí morro de certeza. Tipo humpty dumpty, a rebolar pela escada a baixo.

Desde que soube que andam a fazer uma caça às bruxas à palavra gordo na literatura, então é uma alegria. Pior do que gorda são todas as tentativas falhadas de definir a coisa: 

- Estás mais cheinha. ou - Estás roliça. Fico azul roxa e amarela. Pois, se não fosse o roxo quase seria a díade de bem estar do Van Gogh. Cof cof. Estas duas são mortais, prefiro que me digam que pareço grávida, mil vezes.

And the Oscar goes to?: Baleia assassina, esta semana chamaram-me baleia assassina! Coisa permitida só mesmo às mais altas esferas familiares.

Cruel o nosso mundo. Tudo o que uma mulher passa por ter chegado aos 68kg.

(...)

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