Continuar a ver a serenidade com que a vida natural se impõe, às seis da tarde, desde a janela da nossa cozinha. Perceber que há um mistério profundo quando coisas grandes se alinham. Não sou muito crente nos acasos. Gosto de respirar fundo nestes momentos a sós, em que o trânsito louco da cidade fica um burburinho lá ao fundo, bem lá ao fundo de mim e dos meus pensamentos. Gosto desta paz pequenina pela qual estou tão grata, neste mundo de pessoas aos tiros.

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