Ontem foi dia da Mulher e eu não tive vontade de escrever. Nenhuma. No meu dia fizeram diferença sincera a minha cunhada que está em Angola e é aquela pessoa-Sol que irradia esse amor constante e alegria e que portanto me incluiu num post giríssimo sobre as Mulheres da vida dela. E a minha sogra. Que almoçou comigo e me ofereceu um guarda-chuva novo, no dia em que por coincidência um temporal lá fora partiu o meu como se ele fosse feito de papel. A minha sogra é uma pessoa inigualável, uma pessoa que me comove muitas vezes de forma inesperada. Às vezes ela é comigo aquilo que eu gostaria que a minha mãe fosse: preocupada, atenta, zero egoísmo e total entrega. Mas são mulheres com percursos totalmente diferentes e com os limões que teve a minha mãe fez a melhor limonada possível, não sei se muitas mulheres conseguiriam tanto. É só que às vezes preciso tanto dela e ela está tão centrada nela mesma que nem se apercebe. (...) Ou sou eu, que sou uma sensível doentia, e passa um avião e eu fico a chorar e ninguém sabe porquê. Na verdade ontem o que eu senti todo o dia, foi que ninguém se importa porquê.

Mas já me enredei, este post é sobre o dia de ontem e o que ele representa. Li alguma coisa, recebi mensagens engraçadas, outras bonitas. O curioso é que a única pessoa que disse exactamente aquilo que eu sinto sobre ser mulher-mãe-dona de casa-desempregada, foi um homem. Eu acho que são os homens que escolhemos para a nossa vida, que hão-de fazer a diferença neste dia e em todos. Para o bem e para o mal. Porque há muitos homens que ainda acham que este dia não faz sentido nenhum. E que não percebem a importância de saber dar importância.

Estas palavras 

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