Que volto a ter coragem. E que seja o que Deus quiser.
Conheço e valorizo essa conversa de que primeiro temos que gostar de nós, que primeiro é por nós. E que só assim seremos exemplo para os nossos filhos. Mas eu, perdoem-me, não consigo. Desde o dia em que fui mãe, primeiro está ela. Depois ela. E depois ainda ela. E só depois vem tudo o resto. É assim e será assim enquanto vivermos. Isto para dizer que provavelmente nunca farei um doutoramento como tanto gostaria, provavelmente não poderei ficar à espera do emprego dos meus sonhos, porque a mensalidade do colégio cai certinha. A vida ganhou outras prioridades. Ver a Maria crescer, rodeada daquilo que eu considero importante para que ela tenha as bases, é o que mais me faz feliz na vida. A minha maior alegria agora é poder cumprir, poder corresponder.
Um bocadinho mais do que resignar-me, acho importante para o desenvolvimento do ser humano que alguns sonhos nunca se realizem. O que é preciso é ser feliz com o caminho. E não sair dele.
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