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Mais do que tudo, temos sido companheiros.
Há dias como o de ontem, em que toda eu pareço uma bomba relógio. Ele enche-se de paciência, de silêncio, e fica quieto a ouvir-me suspirar saturada cinquenta e sete vezes seguidas. Mas é sobretudo quando me abraça, ás vezes só na manhã do dia seguinte, que eu volto a sentir que está tudo bem, que os dias não vão ruir, que o bicho papão do medo não me vai engolir, que aquele colo é a minha casa sagrada no mundo.
Há outros dias em que ele diz alto o que pensa e pensamentos de Peter Pan num homem de quase 42, fazem-me tremer as bases. Mas é justo aí, no ponto dos nossos cansaços e fragilidades, que sabemos exactamente o quanto nos amamos.
Juntos, estamos prontos. Para o destino, para a sorte e para o azar.
(...)
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