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Numa conversa recente, ao telefone com a minha irmã mais nova, mãe de dois filhos, ela solta-me aquela bomba Estou a pensar fazer uma lipoaspiração. Numa atitude completamente descomplexada e sem rodeios, ela atira com aquilo justamente à irmã mais velha e conservadora da família. Sempre achei que temos coisas tão mais importantes e urgentes a que dedicar-nos na vida, sempre vi estas necessidades como fúteis. De repente, ela na simplicidade da idade jovem que ainda tem, resumiu aquilo a simplesmente cuidar de si mesma. E porque não? Eu não o faria, mas dei comigo a admirá-la por ser capaz de o fazer como quem vai fazer um branqueamento ao dentista.
Agora que peso 72kg e tenho momentos de sentir que vou rebentar, que trago este cabelo rebelde a não poder mais, que nem sequer consigo fazer a depilação e que até já dormi com uma cueca descartável tipo Dodot (para testar se são confortáveis para levar para a maternidade), dou comigo a sentir muita vontade de fazer mais e melhor por mim quando recuperar a minha forma física. Ansiosa por retomar grandes caminhadas e beber litros de água aromatizados com canela e citrinos; começar! Admiro aquelas mulheres maduras que conheço (felizmente estou rodeada por algumas), bonitas e cuidadas; devo observá-las mais e abandonar a preguiça em mim. É um bichinho a roer cá dentro; já com 41 anos e mãe, tenho a impressão de que vou sentir-me mais bonita do que nunca. Eu que nunca fui vaidosa, tenho a impressão de que vou passar a sê-lo. É possível depois dos quarenta? Oh yeah!
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