Não sei o que me deu para ler sobre duas experiências reais de maternidade, muito dolorosas. Uma delas fala sobre a inesperada vinda de um filho com deficiências profundas. A outra fala sobre o abuso sexual na infância. Tenho tido algumas noites instáveis e os meus níveis de energia caíram a pique. Estou cheia de cursos a acontecerem quase em simultâneo e nem me apetece sair da cama e despir o pijama. Mais a Maria, que agora come borbotos e fala uma espécie de russo em voz projetada como de fadista. Mais a casa de patas ao ar e a pilha de roupa aos gritos.
Se eu não enlouquecer em Março, há esperança para o que vem de ano.
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