Estamos cansados e desconfiados. Anda de boca em boca o medo de uma quarta vaga. Aprendemos a olhar para os outros e a perceber que também nos pode acontecer a nós. Nota-se que ganhamos alguma humildade, já não somos os maiores. Ao mesmo tempo estamos tão desgastados que sobre a doença é um quase olha, vai-se vivendo com ela, o importante mesmo é viver. Queremos andar na rua, apanhar sol, abraçar. Queremos a liberdade de podermos ser descuidados mas não nos livramos do peso da culpa. Oxalá este regresso seja ao passado e ao futuro. Sem mais recaídas.
A ter sempre presente: seja qual for a circunstância, o melhor lugar do mundo continua a ser aqui e agora.
Sem comentários:
Enviar um comentário