Cavalheiros! Acreditem que as vossas senhoras têm, a esta altura, verdadeiras preocupações em mente. Só a hora do parto e se o bebé nasce saudável, já chegam para que a mente esteja totalmente concentrada em aspectos bem mais sérios do que relações sexuais satisfatórias.
Tudo é permitido e tudo é saudável quando em vista está o prazer a dois, a partilha. Mas acredito que são muito poucas as mulheres que em vésperas de dar à luz, sentem prazer e estão igualmente dispostas como em fases anteriores. Se nem para dormir encontramos posições confortáveis, quanto mais para acrobacias com uma barriga enorme pelo meio e com um bebé que já se mexe muito a sério. Acredito em muita vontade de satisfazer o companheiro, mas desconfio um pouco dessa conversa de que na eminência do parto, com todo o desconforto físico normal que já se sente, a libido esteja no auge.
Por mais que as relações sexuais sejam até aconselhadas numa fase final da gravidez, cada uma de nós é por esta altura um turbilhão emocional e físico muito particular.
Este post não é nenhum sermão - quem sou eu. Vem na sequência de uma situação triste a que assisti na semana passada, nas aulas de preparação para o parto, que não vou relatar aqui por respeito à privacidade alheia.
Por isso:
Homens não forcem, mulheres não se anulem se não vos apetece. Se acontecer que seja só plenamente bom para ambos; se não, não vale.
Sem comentários:
Enviar um comentário