Pipocas!

É impressionante o quanto se fala em Liderança em LinkedIn e afins. Devo dizer que no mínimo é curioso este paradoxo: quanto piores lideres temos, mais gente entendida no assunto aparece.

E tudo se resume ao ADN das empresas. Ao que realmente querem e procuram. À essência, que é coisa que muito poucas têm hoje em dia. Porque o pior líder consegue os melhores resultados quando se trata só de números, e a realidade é que muitas vezes pouco mais importa além disso. Isto significa que nem sempre se trata de maus lideres mas sim de lideres ajustados. Vivemos uma actualidade em que predomina a ambição sem limites e em nome disso assiste-se a uma espécie de liderança camaleónica que não raras vezes resulta em pessoas tóxicas que também elas mais tarde ou mais cedo, garantidamente, acabam por adoecer.

E às pessoas, à sua formação pessoal de base, ao berço. Tudo o que vão ser ou fazer depois de uma aprendizagem profissional especifica, depende do background que já existe. E isto aplica-se a lideres mas também a médicos ou varredores de rua.

O futuro? Começa nas escolas e sobretudo nas nossas casas. Começa nas nossas crianças e no que priorizamos naquilo que lhes queremos incutir. Só uma Maria boa pessoa e bem formada poderá ser um dia um líder completo. 

O mais difícil mesmo? Obviamente que não é a formação profissional. É mesmo fazer de uma criança um bom adulto, um ser humano integro, com valores e ideais que assentem numa base de respeito e tolerância.

O resto são teorias.

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