Faz-me um bocadinho de confusão esta nossa forte e tendenciosa capacidade de associativismo pelas dores do próprio umbigo, estendido às causas da moda. É que ninguém se junta por todos, já vimos que não. Mas grupinhos que ainda que também injustiçados, continuam a ser uns privilegiados neste país à beira-mar plantado, que montam o circo porque já não se aguenta, parece que não vivem no mesmo Portugal que eu. Será que não percebem que quase todos definham menos eles?
E certos defensores nas redes sociais, a bem das grandes e vaidosas verdades profissionais, que acham mesmo que é tão importante neste momento distinguir pedófilos de abusadores sexuais, porque é uma patologia senhores, e devemos respeito e consideração aos doentes. Fico cega e quase deixo de querer voltar a exercer a minha profissão. Devemos respeito às nossas crianças; em ultima análise os doentes respeitam-se em contexto profissional privado. Bem digo eu, que não tarda nadinha neste mundo normopata a pedofilia ainda há-de vir a ser considerada uma nova e normal vertente da sexualidade humana. Num mundo sinistro onde já nem podemos dizer o que pensamos, porque os abutres rondam para nos punir por qualquer palavrinha torta.
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Aproveitem as poucas coisas boas. Já viram que sou fã: a garota não, é top.
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