Ás vezes surge o dilema entre o que sabemos que não deve ser negociável, e os nossos valores muitas vezes acima de direitos e deveres, de décadas de luta, bulas papais e o diabo a quatro.
Gente, fazer um turno das 7h à meia-noite num Hospital, pode mesmo ser necessário. O que não pode é ser um hábito, uma coisa que se repete. Mas num caso isolado, sim. Trabalhamos para o doente, a máquina tem que funcionar sempre. E nos bastidores estão pessoas, que adoecem, que morrem, que falham.
Aos 45 anos o turno mais longo de trabalho que fiz, foi num dia do trabalhador. Voltarei a fazê-lo, se a minha consciência ditar. Sem que isso ponha em perigo tudo aquilo em que acredito e o quão estou grata a todos aqueles que lutam arduamente pela garantia dos direitos assegurados de todos nós.
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