Voltar para casa no fim do dia. Mesmo que a casa esteja desarrumada, mesmo que fique numa ruela sem saída, mesmo que seja pequenininha. A nossa casa é o nosso santuário, porque é nela que nos confiamos à pequena morte do sono, é nela que despimos as mil máscaras a que o dia nos obriga. O conforto de chegar a um lugar que cremos ser nosso. E ficar sem precisar de convite.
Casa para mim tem que ter luz, janelas. Lugar para alguns vasos porque eu preciso de viver com plantas. Ser casa clara, sem história. Ficar perto do verde. Casa, no Porto.
O resto a agente constrói e a gente aguenta. Somos nós que fazemos a nossa casa. Por isso é que algumas são lugar de guerra e outras de paz. Por isso é que algumas são grandes e feias e outras pequenas e bonitas.
É só um primeiro capitulo. Avizinham-se tempos novos, de desafio. Eu vou com alegria no corpo e na alma, por sentir que chegou o momento. E porque sei com a certeza absoluta, que Deus me levará para melhor.
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