Estamos há dezassete minutos confinados. Sinto-me irritada, triste, pouco tolerante, preocupada. Amanhã vou arregaçar mangas e começar a destralhar esta casa, a abrir as janelas para deixar entrar algum sol. A fazer as minhas orações em silêncio. A ler, para povoar a minha mente com outras coisas. Talvez tome um banho de sal e me deixe chorar quietinha debaixo da água a correr.
Para mim estes são dias de profunda violência. Acho que é agora que me vou deixar cair.
(...)
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