Coisas boas da quarentena

Os assados de domingo no forno, estilo os da mãe e da avó, de toda uma vida, aqueles que nunca antes me imaginei a ser capaz de fazer.
Longas e prazerosas sestas com a Maria, daquelas de babarmos na almofada, de virarmos as duas dois pachorrões bebés felizes e tranquilos.
O sair uma vez a cada oito dias para uma ida ao supermercado, e no caminho sentir uma alegria genuína ao ver as árvores floridas e a sombra nos caminhos.
O aprender a gostar dos dias em que deixo para lá arrumações, regras e rigor; em que fico só na paz e na preguiça.
O voltar a ler, e a reler; com assiduidade e só porque apetece.
Os abraços apertados cá em casa. São tão bons, sempre foram.
(...)

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