Acho que tudo passa por saber hibernar nos próximos tempos. A Quaresma sempre foi isto, uma vontade grande de ficar em silêncio e invisível. Ir buscar fôlego às paredes azuis em dias de sol, com rebentos que se mostram verdes num poro mal fechado entre o assentar de dois azulejos firmes. Não precisamos de explicar porquê que a Luz nos fazem bem. Não precisamos de justificar os nossos resgates interiores.
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