orquídeas selvagens no topo da casa em ruínas

Há dias assim. De um profundo desânimo. De um total desarme de qualquer intenção de movimento. De um desencantamento geral. De uma tristeza oca, dessas que não fazem sentido porque ainda nada nos faltou e há tanta gente a passar tão mal. Dias de ficar quieta, em silêncio. A prestar um quase assistencialismo à minha filha, à espera que isto passe. Sem musica cá dentro, sem vento na alma, sem janelas no olhar.

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