A gente da minha terra


Vive numa pobreza tão grande, numa inferioridade tão triste. As ultimas imagens que nos chegaram, da violência em Luanda, demonstram o quanto a guerra marca o ser humano, e o quanto a memória fresca desses dias vividos, é a qualquer instante o rastilho para novas feridas arderem. Ali matar e morrer vale tão pouco, choca tão pouco.
Não me tentem convencer que homens magros como cães de rua, descalços e rotos, sem armas nas mãos, são uma ameaça.
Acontece em toda a parte, neste mundo cão. E não deveria acontecer em lado nenhum.
(...)

Sem comentários:

Enviar um comentário