Para meu grande azar gostamos de frequentar uma praia onde vai a banhos toda a canzoada dos arredores. E se é verdade que ninguém me obriga a ir para ali, custa-me uma conversa com o Luís em que não concordamos de maneira nenhuma. Pelo que me calo e sim senhor, lá vamos nós aterrar no lugar do costume.
Gostava de partilhar que o dono de um cão de grande porte e de raça perigosa, que brincava feliz com o cão na água, sem trela claro, os outros que se f...., teve ali um milésimo de segundo de esperteza e parece-me que salvou a vida à minha Maria. Porque num dos momentos de correria atrás de uma bola, o bicho enorme e negro fixou o olhar na miúda. E já nem viu a bola passar. Estacou, aquilo parecia o "congela" da Frozen que nos está sempre a acontecer cá em casa. E só descongelou porque o dono percebeu rápido o que ia acontecer logo a seguir. E vai daí saca de nova bola e grita-lhe pelo nome e atira para o mar, e ele disparou a correr água adentro. Espumei-me toda. Cambada de acéfalos todos os dias a porem a vida dos demais em risco. A não assumirem que os direitos dos animais não são nem podem ser superiores aos das crianças, aos das pessoas.
Por mim não voltava a esta praia. Não tenho nenhum cão nem perdi ali nada. Mas o pai da Maria acha só que eu tenho medo de cães e até assusto a Maria. Eu só conheço a história da Mayza que levou uma centena de pontos na cara porque dois pit bull sem açaimo lhe desfiguraram o rosto. E vejo pelas noticias que é algo que acontece tanto que já quase se banaliza.
Trela, por favor. Obrigado. E apanhem os croquetes e levem-nos para casa.
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