O monstro despertou

Desde a gravidez que nunca mais fiz crises relacionadas com a minha pseudo anemia falciforme (traço 40% mas de forma rara com mais expressão de crises que casos da doença em si). Confesso que ao fim de quase 5 anos, já nem me lembrava do assunto. Mas no outro dia, quase morri de manhã. Sozinha em casa, sem sequer conseguir chegar ao telefone, sem conseguir gritar por socorro, sem conseguir andar nem sequer rastejar-me. Já foi há uns dias mas ainda me sinto a recuperar. É como uma descarga de energia brutal, uma espécie de reset, de curto circuito. Ando em modo de reiniciar.

De maneiras que me pus a ler sobre o assunto. E entre muitas coisas fiquei a saber que a minha esperança média de vida são 67 anos. A correr bem. Com o ritmo de vida que levo, e com o aflorar de nervos, stress e depressão dos últimos tempos, o prognóstico não me parece favorável.

É uma pena. A minha filha precisa de mim. A correr bem, ela terá 24 anos.

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