Trata-se de um profundo frente a frente comigo mesma. Nunca fui tão ao fundo dos meus próprios preconceitos, dos meus próprios medos. E tenho percebido nas últimas semanas, que se eu quero deixar uma boa pessoa no mundo, tenho que ter particular cuidado em não fazer julgamentos, baseados nos meus preconceitos e medos, na frente dela, da nossa pequena Maria. Porque cada vez que eu faço um comentário sobre o colégio, sobre a educadora, sobre a auxiliar, sobre o porteiro, sobre os amiguinhos, sobre a mãe dos amiguinhos, eu ensino a Maria a ser. Com 4 anos as crianças imitam os adultos. Se não formos construtivos e generosos, eles também não serão.
Educar a Maria tem sido reeducar-me.
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