O ano a terminar

Preciso de escrever aqui que já não posso voltar atrás um só dia mas gostaria mesmo de ter sido melhor pessoa no ano que termina. 

Uma coisa que me altera muito é a vivência da maternidade; senti-me muitas vezes a pessoa complicada na vida da minha filha e isso é terrível. Embora ela me diga muitas vezes e com facilidade que me ama (nos últimos dias, desde que aprendeu, é i love you em modo papagaio), embora me derreta a alma quando me diz que quando for grande quer ser uma mamã como eu, eu sei com certeza absoluta que poderia ter sido e feito melhor ao longo deste 2023.

Também não fui uma amiga presente, de todo. Mas muitas vezes não pude com o cansaço, foi isso. Deixei algumas pessoas um bocadinho para trás em 2023, e penso nessa gente nestes últimos dias de reflexão.

Não li, não li! Um ano inteiro sem arranjar tempo para ler. Uma péssima sensação de ter sido fraca gestora daquilo que de mais precioso temos, e que todos temos: o nosso tempo.

Céus, quase não namorei! E juro-vos que amo o Luís mais do que nunca.

Há uma coisa que me incomoda mesmo e que já não vou conseguir fazer: limpar os quatro cantos da minha casa e entrar no novo ano com espaço e frescura. Só espero conseguir fazê-lo ao longo de Janeiro e ainda ir a tempo de atrair coisas boas para o novo ano.

Tenho bons pressentimentos para 2024. E que Deus nos ajude.

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