Um mês de tanto Amor. Só é pena ser feito de tanta correria também.
Às vezes quero só ficar em modo slow e contrariar toda esta parafernália à minha volta. Mas não consigo. Horários de trabalho malucos, a dormir três horas entre um turno e outro. Uma miúda de três anos a escapar-me pelos dedos, rainha das birras e do eu quero posso e mando (sim, já sei: sou eu a culpada). Compras para fazer, pouco dinheiro para gastar e quase tempo nenhum (e paciência nenhuma também). Solicitações normais de amigos e eu sempre com a mesma conversa: não tenho tempo. Luís a viver num planeta e eu noutro (pode ser que a gente se encontre lá para o Natal). O não poder dar um abraço à minha mãe, que além de ser Natal é também o mês de aniversário dela.
Anyway consegui levar a Maria a ver a árvore de Natal gigante na baixa da cidade. Escusado será dizer que ela teria ficado a viver ali naquele momento até ao próximo Verão, pois claro. Assistimos os três a um concerto, o primeiro concerto dela, e dançamos e rimos a sério os três juntos. Comi finalmente castanhas quentinhas e senti aquela magia única de estar junto ao vendedor de castanhas numa noite muito fria e iluminada, já a cheirar tanto a Natal. Foi tão bom, queremos mais.
(...)
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