Sobre a espiral dos dias, a nova eu desperta muitas vezes às seis horas da manhã. E só esse instante do dia, me parece ainda limpo e saudável. O silêncio, a alvorada, a quietude ímpar que me sabe tão bem sentir. Eu calma, quieta comigo, a saber respirar. Até que olho para o relógio e numa correria, desato a errar. Acabo todos os dias profundamente exausta. E ás vezes, triste por ser assim.
A nova eu almeja dias de chuva e frio, porque desconhece ainda quão dura pode chegar a ser a nova realidade. Vai ser uma violência enfrentar o Inverno lá fora com uma bebé. Valei-me todos os Santos.
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