E quanto mais próximo da data da decisão, mais confusa me sinto.
Passei três meses em repouso para evitar a perda, agora devo autorizar que alguém venha e me rompa o saquinho.
Confesso todos os medos, todas as fraquezas. Ás vezes tenho uma sensação muito estranha de que a meio de todo este processo se me vão esgotar as energias e a própria vida vai tornar-se um peso insustentável; é uma sensação que me apavora.
Mas tem sido um tempo fechada, sem mar, sem vento, sem os meus livros porque adoptei uma estranha atitude de latência perante tudo o que me faz feliz. Noites mal dormidas, ansiedade e desconforto.
Momentos de intensa emoção, mas não uma semana inteira feliz.
(...)
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