A escolha dos padrinhos

Um tema complicado.
Tal como fizemos com a escolha do nome, decidimos o mesmo em relação aos padrinhos: o pai escolhe o padrinho e eu a madrinha. Tradicionalmente, se pensarmos em quem cuidaria na nossa ausência, faria todo o sentido ser um casal. E nós até temos o casal ideal. São pais de filhos crescidos, bem criados. São um exemplo de espírito de família, de sacrifício, de alegria. São gente que amamos muito e que temos a certeza absoluta que cuidariam da Maria como segundos pais.
Por outro lado, tenho aquela amiga de toda a vida, aquela amiga-irmã, que por fado do destino não foi mãe e que acabou de perder a mãe, pelo que faria todo o sentido dar-lhe a ela esta pequena alegria.
E depois nós as três, irmãs de sangue. Dos nossos filhos duas já fomos madrinhas, falta uma. Precisamente a mais insegura, com maior complexo de desamor.
O padrinho foi escolhido de imediato, sem margem para dúvidas.
A madrinha, serão sempre as três. Mas porque só pode ser uma no papel, decidi pela minha irmã. Não pensei muito na Maria, pensei em ser justa, um dos principais valores que lhe quero transmitir. Optei pela mais insegura, menos madura, com a esperança de que a minha bebé arco-íris faça dela também uma madrinha arco-íris.
Somos três irmãs, ficamos as três madrinhas dos nossos filhos.

1 comentário:

  1. Sem dúvida, é sempre uma decisão a ser pensada em prol da criança do seu crescimento, seja ele intelectual ou espiritual 🙏 com os ajustamento desse desejo de também fazer um outro alguém crescer ❤👌

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