Nos últimos dias sinto vertigens. O tempo não chega para nada, ainda menos do que o dinheiro. Quanto menos capacidades físicas sinto ter, mais preciso de correr. Faz-me confusão a loucura do transito a anunciar o Natal, as filas de gente em todo o lado. Os ricos em modo zen a gritar aos quatro ventos que o mais cool é não oferecer presentes, os pobres cada vez mais consumistas e ninguém é tão rico que os consiga compreender. Os jantares de Natal, que haja pachorra! Terrível não encontrar com quem manter uma conversa interessante, alguém que fale e escute. Dezembro desgasta-me profundamente mas já não é só isso. Não sei como recuperar a alegria, estou demasiado cansada para qualquer coisa. Olho para o Luís e para a Maria, e tenho tudo. Mas falto eu.
(...)
Esta manhã ouvi sem querer esta musica tão brega, mas que diz tudo.
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