Aos poucos volto ao prazer do flash, ás imagens mais dentro do meu olhar do que fora dele. Aos poucos folheio de novo livros, procuro a luz entre as sombras, descubro uma nova canção para sempre. Sou capaz de ficar detida a olhar os gatos adolescentes a brincar lá em baixo no campo do vizinho e ter a certeza absoluta de que aquilo é para guardar cá dentro, porque ali o nosso mundo ainda tem vislumbre de paz e alegria. Sou capaz de ficar a ver a chuva fina cair e sentir o cheiro a ameno que desprende a terra depois do calor. 
O processo de cura, seja do que for, é sempre um processo de auto-amor.
(...)

Sem comentários:

Enviar um comentário