Com a casa às costas, horários absurdos no trabalho - pelo menos para quem tem uma criança de quatro anos - e a cirurgia da nossa filha à porta, confesso que não tenho tempo para pensar em nada, nem sequer na tristeza que às vezes toma conta de mim. Sei que estou exausta física e psicologicamente, e sei que a noite no cadeirão do hospital a ver a minha filha prostrada, provavelmente vai fazer desabar o telhado da casa que sou eu. Não quero medicação, quero mar e verde, quero caminhadas, quero ler, dormir sestas, quero ter tempo, quero poder organizar os meus dias. Mas tudo isso fica para depois. Julho vai ser mesmo um mês intenso.
Que Deus nos proteja.
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