Ouvi tantos absurdos. Que não deveria celebrar-se o dia da Mulher e sim o dia LGBTQ etc etc - assim uma espécie de dia hiper-mega justo, que nos englobasse a todos, isso é que era pá! Que continuamos a ser menos porque maioritariamente são as mulheres ucranianas que partem com os seus filhos e os maridos ficam a combater - como se ficar a combater fosse menos difícil do que partir.
Tenho a certeza de que ainda nos falta muito por conquistar, mas todos os dias grandes Mulheres continuam a fazer grandes conquistas. Grandes Homens estão ao nosso lado e devemos estar gratas por isso.
No passado dia da Mulher fiquei em casa, não fui trabalhar. A Maria adoeceu e pela primeira vez desde que ela nasceu, não hesitei em dar-lhe o lugar prioritário que sempre foi dela mas que muitas vezes descuidei em prol de uma relação laboral. Por ser um dia tão especial o melhor exemplo que poderia dar à minha filha foi este: estar viva e desperta na luta pelos meus direitos e sobretudo pelos dela.
(...)
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