Aquele mês que parece longo demais, frio demais, slowdown demais.
No entanto aquele mês, para sempre, em que comemoro o facto de ter tido a sorte de me ter tornado mãe. O mês em que percebemos a enorme esperança dos dias a crescer. O mês em que descubro a Primavera instalada nos meus vasos de plantas. O mês em que aparecem nos céus os primeiros laivos de cor laranja e rosa. Mês em que regressam alguns pássaros. Muitas laranjas e tangerinas, já há morangos doces!
Ainda não arrumei a casa, nem fiz reset a alguma tralha do ano que passou. E em algum momento vou precisar de o fazer para aliviar alguma carga que não me ajuda a avançar. Confesso que ando meio tristonha e pesada cá dentro: o mundo está estranho demais e a vibração assusta. Muito respeito.
Mas apesar de tudo, das guerras, das mortes, das violações, das máscaras e dos vírus, pressinto que vai ser um ano bom para o meu muito restrito núcleo duro. Deve ser porque acredito sempre e muito nos planos de Deus.
Janeiro. Mês perfeito para aprendizagens e crescimento.
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