É este. O que nos é dado viver agora. Com o nosso mar perto de casa, com a coragem de lhe enfrentar todas as nortadas, com a valentia do pai da Maria que apostou tudo em mostrar à filha como vale a pena fazer férias cá dentro.
Eu sinto-me a leste. A leste do Verão, das férias grandes da minha filha, daquela coisa boa de risos altos, gelados, sal na pele e sol na alma. Ando tão cansada que é só isso, arrasto-me por este Agosto interminável.
Mas gosto tanto, gosto mesmo que eles sejam felizes assim: com o que têm; sobretudo com o facto de terem um ao outro.
De resto somos tão felizes os três a partilhar uma taça de cubos frescos de melão:
"nós somos casa, bagunça e viagem para o resto da vida"
Somos mesmo.
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