Não sei nada sobre a juventude de agora. Não sei como é que eles se divertem, não sei no que acreditam. Olho para a minha filha e apenas quero que ela seja - mesmo - uma boa pessoa. Vou procurar dar-lhe a educação mais cuidada que estiver ao meu alcance, mantendo-me sempre alerta de que no futuro as escolhas dela podem não ser sequer parecidas com as que eu e o pai possamos almejar. E não, para mim não importa só que ela seja feliz; importa sobretudo a qualidade de ser humano que ela será. E preciso rapidamente de recuperar anos, de voltar aos livros e dessa forma crescer em silêncio como as plantas: para aliviar este fosso de uma falta de conhecimento sobre quase tudo, que me abafa e me preocupa nos últimos tempos.
Por mim e pela Maria.
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