Felicidade

Pessoas felizes são as que fazem o Bem; são quase sempre as mais elegantes.

Entre tantas outras coisas:

"(...)

Escolher o tempo em vez do dinheiro.

Encontrar Deus no momento presente.

Música de Louis Armstrong.

Chocolates Godiva.

Escutar com os dois ouvidos.

Ficar acordada à espera dos pais.

O lado fresco da almofada.

Saber que ninguém sai vivo daqui.

Amar cada minuto.

Ter um pneu sobressalente.

Saber quando largar.

Sair da frente.

Deixar bilhetinhos numa lancheira.

Começar pela sobremesa.

Um baloiço de alpendre que chia.

Rezar pelos outros.

Jogar às escondidas com um bebé.

Saber o nome do carteiro.

Cantar canções de Natal em Julho.

Viagens até ao mar.

Carrosséis.

Pijamas de flanela.

Uma caixa de 64 lápis de cor.

Devolver o que pediu emprestado.

Podar macieiras.

Deixar gorjetas generosas.

Pagar as contas a horas.

Ajoelhar-se para rezar.

Cantar à chuva.

Receber cartas escritas à mão.

Deixar as teias de aranha em paz.

Pedir desejos às estrelas cadentes.

Meias novas.

Fogo de artificio. 

O amor dos avós.

O primeiro nevão do ano.

O salmo 23.

Andar descalça na relva depois de uma chuvada no Verão.

Tratar as pessoas com respeito.

(...)"

Regina Brett, in 50 lições para tornar possível o impossível

A beleza de um punhado de dias diferentes

 





Uma forma de gratidão

Ver estes como dias abençoados. Perceber que Deus quer sempre o melhor para nós, sejam quais forem as circunstâncias. Aproveitar a minha bebé que já vai a caminho dos três anos e eu quase nem dei pelos dias um a um no crescimento acelerado dela. Aproveitar para mimar o pai dela, porque não é fácil encontrar e viver um Amor como o nosso. 

Aproveitar para fazer aquilo que mais gosto: cuidar de quem mais Amo.

Para tudo o resto: Fé.

Bem vinda querida chuva

Precisamos muito de ti. Eu atravesso uma fase de maior introspeção, pelo que considero-te a melhor canção dos meus dias.

(...)

Nem eu sabia o quanto estava - estou - de facto ferida. Aguentamos demasiado tempo situações nocivas, sem sabermos se mais à frente vamos conseguir suportar a factura. Espero que o tempo da cura não seja longo, que a minha capacidade de lamber as feridas seja eficaz.

E que Deus me ampare.

Isto de resolver assistir a um novelão tanto tempo depois - anos - sem quase sequer dar tempo de antena à silly box, tem despertado em mim a curiosa percepção de que sinto falta de romantismo nos meus dias, e ao mesmo tempo estou a reaprender essa coisa tão simples e natural de deixar cair as lágrimas no meio de uma emoção boa.

São espelhos, quando os outros sofrem ou quando os outros riem.

Adoro


Estas ocasiões raras em que um cover supera um original tido como indestronável uma vida inteira.

Para a minha filha Maria


És tu a maior graça que Deus me deu. O que eu sinto por ti não é dizível, não é poemável, não é sequer cantável. Vieste enriquecer a minha experiência espiritual neste mundo, vieste ensinar-me - ainda estou a aprender - que não controlamos absolutamente nada na vida.

Isto de sermos adultos e acharmos que os filhos têm tudo para aprender connosco, por vezes turva a visão da grande aprendizagem: que são os filhos quem nos vem ensinar as maiores lições.

(...)

Isabel II

O mundo de olhos postos na saúde debilitada desta senhora Rainha, inigualável na História do mundo. Creio que foi Tony Blair que disse a coisa mais bonita e mais grande que escutei sobre ela:

"Um dos últimos grandes símbolos de estabilidade, num mundo cada vez mais instável."


A segunda musica da Márcia que marca um tempo da minha vida.

 


Em 2022 mais de metade ido, ainda cá andamos aos trambolhões a aprender a cair. Hoje o nosso governo vai ditar novas medidas de apoio à população por causa de uma inflação que nos esgana. Digamos que a pandemia já nos habituou a todos a viver num permanente à espera de novas medidas, num mundo que se torna mais e mais cansativo e menos justo.
Este prédio "nasceu" aqui perto de casa - que eles agora nascem mesmo como as ervas daninhas, de um dia para o outro. Reparei hoje que no topo alguém colocou a bandeira da Ucrânia. Aquela gente continua em guerra, já se deixou de contar mortos e eu continuo sem perceber que em nome do poder ou da liberdade, uma monstruosidade assim se justifique.
E em Angola, na minha terra que eu não conheço, aqueles jovens a reclamarem desesperados por comida e educação, a tentarem pedir ajuda através de um voto politico e afinal tudo amanhece igual porque os homens do poder estão demasiado ocupados com contagens polémicas para perceber que é mesmo urgente permitir um horizonte aos povos, sobretudo aos jovens que são quem vai atuar no futuro.
No Paquistão aquelas cheias a matarem tanta daquela gente que já é tão pobre, num retrato imediato de que há sempre muita gente que está bem pior do que nós, que para já estamos preocupados com a subida do preço do peixe ou do gás.
Nos últimos tempos a nível politico as duas coisas que realmente gostei de ver porque me pareceram genuínas, foi aquele Hasta la vista baby do senhor Boris Jonhson e as lágrimas da nossa ex-ministra da Saúde a senhora Marta Temido. Parece-me que estas duas pessoas chegaram ao ponto de serem verdadeiras consigo mesmas, e isso para mim faz toda a diferença em qualquer ser humano.

Como diz a canção dos Titãs: 
quando já não houver saída, ainda assim há-de haver saída

Para reflectir

Tendências no mundo do trabalho

Benefícios

Agosto foi um mês de muito Amor. No meio da tempestade tive a sorte de me poder dedicar à minha mãe e à minha filha, como eu gosto e como eu sei. É sempre um tempo que não sabemos quando voltará a acontecer.

Tenho dormido - acho que ainda estou a recuperar sonos desde o nascimento da Maria, e já lá vão dois anos e meio.

Tenho refletido sobre algumas mudanças necessárias na minha vida, desde a alimentação à gestão financeira.

Também voltei a ler. Neste Agosto foi-me finalmente possível ler um livro inteiro sem o cansaço a minar-me.

Tenho cuidado com mais verdade da minha saúde mental.

(...)

O patamar

Quando escrevi o ultimo post, estava sem saber a precisamente um mês de distância de ficar desempregada. É uma condição que me preocupa e entristece mas que vejo como necessária, no sentido de que mente e corpo precisavam mesmo de parar. Parar a sério. Respirar fundo num patamar para depois abrir os olhos e procurar ser feliz.

Não sei o que o futuro me reserva mas acredito na magia dos recomeços.