De volta

Para reflectir um bocadinho sobre estes tempos que vivemos. Sobre a maior parte das pessoas andar apressada, angustiada, azeda, com o vermelho sempre a piscar e com o gatilho sempre pronto ao disparo. Há uma falta gritante de alegria e amor nas pessoas. Há uma falta de lealdade que cheira a podre. Já deixei de pensar que a pandemia tem culpa. Acho que enquanto Humanidade estamos numa fase crucial de desenvolvimento e as depressões a vencerem as gentes são em definitivo a prova de que só vão sobreviver a estes tempos, os alegres e puros de coração. É um exercício difícil este de mantermos a nossa coluna emocional elegantemente posicionada. Não responder a gritos, a más palavras, a ingratidão, a raivas pequenas. São tempos fundamentais para praticar o silêncio, o riso alto, o respeito, o Amor-próprio.

Um dia bem perto, já nem vamos lembrar mais de tudo aquilo que nos aflige hoje.

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