Duas mãos capazes

e um coração que não desiste. Dos dias grandes, feitos de sol e gargalhadas. Desse lado B da vida que por vezes é tão de dura persistência na conquista.

Sabem aquela história do cair duas vezes e levantarmos-mos três? Havendo saúde, serei sempre feita dessa massa. É por isso que pela primeira vez, aos meus 42 anos de busca e crescimento, resolvi procurar e aceitar ajuda. Uma ajuda que ando a evitar desde que nasceu a minha filha. Mas porque não aguento o peso do mundo no meu regaço - por tantas razões - resolvi inverter a vertigem acelerada cá dentro. Aprendo as pausas necessárias entre stops e nãos, tão importantes e necessários quanto os sim. Aprendo que o mundo dos outros não é mais importante nem urgente do que o meu. Aprendo uma coisa tão simples como não dar importância ao que afinal não a tem.

Vão ser seis meses de um caminho que para muitos ainda representa estigma e vergonha. Para mim é só uma questão de saúde, de bem estar, de verticalidade comigo mesma, de querer ficar bem, de ser melhor para todos, em especial para a minha Maria e para o meu Luís.

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